Nas escolas, nossos professores não nos ensinaram a pensar, ensinaram-nos a aceitar a lógica do rebanho como verdade - E nós, como bons aprendizes de imbecis que somos, jamais questionamos os ensinamentos dos nossos “mestres”. Interiorizamos a doutrinação ao nível mais profundo da psique, de modo que até parece que somos nós que pensamos: um caso bem-sucedido de engenharia social.
Nem ao menos sabemos quem realmente moldou nosso pensamento, apenas repetimos e repetimos, indefinidamente, as máximas que de tanta “piedade” que exprimem, seriam cristãs se não fossem ateias e humanistas seculares.
“Todos têm direito a tudo”, “Somos pela igualdade verdadeira entre os homens”, “Basta de intolerância!”… São alguns dos nossos chavões preferidos – Preconceito é crime, deveria ser punido com a morte ou prisão com direito a maus-tratos (incluindo a violação) pelas mãos das vítimas do mesmo. – Vejam só, somos tão “bonzinhos” e pacíficos, que defendemos o mal contra os “maus”, mas claro... Somos sempre contra qualquer tipo de violência.
O homem bom é pacífico e compreensivo, não se importa que a sua esposa tenha amantes, que as suas filhas engravidem de negros, que seus filhos homens gostem de homens, nem que estejam entupidos de drogas. A “liberdade” não tem preço!
Não nos importamos que existam classes parasitárias de alto e baixo escalão, afinal de contas “todos têm direito a tudo”. Não nos importamos com a correcta aplicação da justiça, pois os criminosos também são vítimas e as vítimas também são criminosas. De igual forma, somos a favor do desarmamento de todos os civis, afinal são todos crianças ou bandidos: No nosso mundo as armas disparam sozinhas e apenas as armas de fogo tem o poder de matar.
Somos extremamente favoráveis à mestiçagem: Se somos todos iguais em necessidades básicas e todos exalamos fedor depois de mortos, logo não existem raças superiores! Deixem que se misturem o ainu e o australóide, o latino europeu e o bantu, o eslavo e o haitiano, o cão e o gato, a quimera e o griphon … Nosso mundo é o da perversidade polimórfica: Foucault e Gramsci são nossos profetas!
Quando nos envolvemos em política, o nosso objectivo primordial é enriquecer rapidamente e é claro, defender os “nobres” princípios da democracia. Criminalizamos pensamentos sempre que isto esteja ao nosso alcance, imaginem: Nós que nos “esforçamos” para manter o mundo das aparências, jamais poderemos tolerar que apareçam Homens mais fortes, sábios, aguerridos e determinados e nos arrebatem mais uma vez o poder das mãos pela força. Criamos então obstáculos constitucionais às Forças da Natureza, criminalizando, palavras, livros e pensamentos, que são os princípios de toda acção Humana. Nossas constituições modernas condenam e criminalizam o identitarismo, o racialismo, o fascismo, o tradicionalismo o nacionalismo, o conservadorismo original, directa ou indirectamente… Tornamos os partidários de tais ideários motivos de pilhéria, difamação e ataques descarados por parte dos nossos media, de modo que estejam eternamente afastados da política e sem nenhuma representatividade. Nós, homens modernos e cosmopolitas costumamos ter uma aparência muito bem cuidada: Vestimos roupas de griffes famosas e usamos produtos de beleza outrora reservados apenas às mulheres e às mocinhas púberes. Cultuamos a beleza do nosso corpo, mas de uma forma muito peculiar: Neste caso, nos importa mais a harmonia das formas do que a contenção e o desencadeamento da potência. Nem ao menos conseguimos honrar o nosso elemento titânico!
Honra? Desprezamos a honra, honra é machismo, machismo é fascismo e fascismo é tirania. Nosso orgulho está em coisas mais baixas. Amamos o luxo e a ostentação, deixemos a austeridade e a modéstia para os saloios aparvalhados.
No entanto desconfiamos de que o nosso tempo escasseia, que estamos condenados a cair perante bárbaros incultos que invadem as nossas terras, que saqueiam as nossas casas e violam as nossas mulheres. Somos impotentes perante as próprias leis que inventamos, inspirados por alguma cabala, de topo inacessível para nós.
Quando estes bárbaros controlarem tudo o que temos, já não nos restará forças para a radicalização das relações de poder. Nossos filhos, a quem acostumamos ao deleite, à passividade e ao pacifismo entregar-se-ão sem luta, como vitelas indefesas perante os carniceiros.
Sabemos que o nosso tempo escasseia, e a “Era da Razão” está próxima do fim…
- E então, quando tudo estiver consumado e a Razão finalmente estiver morta, das chamas do Caos e da Paixão ressurgirão os heróis e os semideuses, restabelecendo pela força a Ordem perdida, dando início à uma nova idade de ouro, livre de nossa patética presença.
Perfeito.
ResponderEliminarMuito bom,muito bom mesmo.
Acho que aquilo que diferência este nosso momento dos outros momentos de decadência do passado, é que este rejeita totalmente as bases naturais que dão suporte a vida.
A revolução francesa, o comunismo, o cristianismo, todos estes foram movimentos decadentes que admitiam que havia coisas naturais que deveriam ser preservadas. Todos entenderam que era preciso que as pessoas continuassem a ter filhos, que era preciso preservar a masculinidade e a feminilidade, que era preciso proteger a familia bem como outras coisas que formam o homem. Mesmo que apenas por uma questão utilitária de mera manutenção do poder dos grupos.
Já este momento atual de decadência não, ele é realmente contra tudo, e se houver alguma coisa que eles descubra que ainda não é contra, passa então a ser.
É uma coisa que tem por meta ser realmente totalmente não auto-sustentável, totalmente insustentável. O que se pode fazer diante dele é realmente apenas lutar para resistir, porque nem mesmo há um alvo a ser atacado e destruido, já que se houvesse, tal alvo estaria ele também emprenhado em se auto-destruir.
Ass. Arcaico e Reaça.
Muito bom texto. Certeiro.
ResponderEliminarNC
O homem moderno é destilado, seleccionado, revisto, injectado, testado, classificado, embalado, vendido e exportado, dadas as propostas do (des)governo. Partilhemos a vontade de mudar
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