sábado, 28 de abril de 2012

Algumas reflexões sobre o sobrevivalismo...


Este texto é o início de algumas reflexões que pretendemos levar aos nossos amigos e leitores com alguma periodicidade e pretende ser o pequeno grito de alerta para pessoas diferenciadas que se preocupam com o seu futuro, da sua família, dos seus amigos e da sua comunidade.
Começamos por não fazer nenhuma resenha ou introdução sobre survivalismo (sobrevivalismo ou sobrevivencialismo) pois uma consulta pela net vos colocará, com certeza, a par de suas “origens modernas” – Guerra Fria, apocalipse nuclear, etc.

Vamos directos ao assunto para "poupar tinta"…

Chegados a este ano de 2012 que muitos vêm como o possível “fim do mundo” (alguns assim o crêem na verdade), é inevitável que o mais cego dos cegos não veja o que temos no presente e o que nos espera no futuro.

A modernidade com todas as suas utopias de paraísos na Terra levou o planeta a beira do caos. O emprego ou trabalho para todos, deixou de ser um dado adquirido.

Como o próprio paradigma se alterou e será totalmente superado e muito provavelmente, o sistema capitalista vigente irá provar do seu próprio veneno, quando a máquina suplantar completamente o homem, fazendo por este (homem) a esmagadora maioria do seu trabalho: nas fábricas, no campo, nas escolas, etc, e quem sabe até nos parlamentos - aqui com certeza que não seria preciso muito para as coisas correrem melhor tendo em atenção o material humano que por lá se passeia.

Esta é portanto uma possibilidade séria de futuro – milhões de pessoas sem ocupação (mas com tempo para elas, dirão os mais optimistas) e portanto sem dinheiro.

Outra possibilidade é o colapso de todo o sistema financeiro – e aí lá se vão as máquinas, a energia, a vida (moderna) tal qual a conhecemos e teremos então milhões de pessoas a tentar salvar-se como puderem.

Existem outros cenários, alguns muito próximos destes apontados, pois não podemos excluir a movimentação de grandes massas humanas para fora das suas regiões naturais, como acontece frequentemente no continente africano, e mais preocupante para nós, as migrações de África e da Ásia para a Europa.

Associado a isto mencionamos também os fundamentalismos religiosos e deixaremos para outra altura - os mais que certos ataques de zombies (estamos a brincar).

Bem! O que fazer?

99% têm a normal atitude:
– Não fazem nada pois acham que alguém o fará por elas.
- Curtem ao máximo enquanto podem.
- Enclausuram-se num convento.
ou o 1% restante:
-pensam como sobrevivencialistas e preparam-se, tentando minimizar para si e para os seus, os riscos de um mais que provável colapso.

De momento só lhes vamos adiantar aquilo que para nós é de extrema importância – ninguém sobrevive sozinho por mais bem equipado que esteja. O sentimento de pertença e de Comunidade tem que ser levado muito a sério, treinado e posto em prática.

    Mas também cada vez mais deve ser cultivado o distanciamento com o efémero, decadente e catastrófico mundo moderno e procurar viver tradicionalmente.
Viver de forma Tradicional não significa voltarmos a tempos demasiado remotos no que concerne a técnicas e práticas (embora as devamos exercitar) mas sobretudo mudar de atitude recuperando a nossa AUTONOMIA, que não é mais que o verdadeiro controlo da nossa própria vida.

Por Alpha Papa

terça-feira, 24 de abril de 2012

O Aparente e o Inacreditável





  
       Muitos se assustam com o "Nacional Bolchevismo" e eu também tenho certas reservas (uma escolha infeliz para nomear uma doutrina basicamente tradicionalista). No entanto há uma coisa que não se pode negar: O professor A. Dugin é gênio carismático, possuidor de uma força moral e intelectual incontestável, um grande crítico do mundo moderno e um típico e verdadeiro pensador russo, tal como Dostoievsky, Púchkin e Gógol.

Vale a pena conferir este interessantíssimo debate de Aleksander Dugin e Sergei Kapitsa.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um elogio à palmatória




          Quando o mestre entrava em sala de aula, era como se naquele momento a própria encarnação da sabedoria e autoridade se fizesse presente. Os alunos, muitos deles filhos de pais analfabetos, sabiam o porquê de lá estarem, sabiam que a educação era um luxo. Sabiam que o professor estava ali para oferecer uma riqueza que jamais ninguém lhes poderia tirar e uma mais-valia que tornava-os plenos cidadãos. O professor tinha não só o direito, mas o dever de se fazer respeitar. Era fundamental que os conceitos de hierarquia e autoridade fossem aprendidos antes de qualquer disciplina e acima de qualquer matéria; a ciência mais importante de todas, que em tudo reproduzia (ou deveria reproduzir) a vida em sociedade: A necessária arte de recompensar os bons e punir os maus.
       Quando se fala aqui em bons e maus, é preciso afastar qualquer conceptuação maniqueísta e efeminada. O bom aluno, independente do estatuto social de seus pais era o representante da humanidade superior em tudo o que isto implicava: Empenho, responsabilidade, inteligência, raciocínio rápido, altivez e etc. Já o mau aluno era o representante do homem comum - acomodação, displicência, lentidão de raciocínio, baixo intelecto, má vontade para com o corpo docente e para o aprendizado – Tudo aquilo o que tradicionalmente caracteriza o “hoi polloi”.
      Em alguns países, a palmatória - herança dos jesuítas - era uma importante ferramenta de ensino. Seu uso, longe de ser arbitrário, era na maioria dos casos útil para estabelecer a ordem, punir e envergonhar os maus. A prática mais comum era os bons alunos (e não os mestres como se crê vulgarmente) aplicarem a punição aos maus alunos numa espécie de “bullying” instituído pelo sistema pedagógico. Nos dias de hoje, consta que no Japão ainda é exercida esta forma de “bullying” de forma natural, por iniciativa dos próprios alunos mas ao contrário do mundo ocidental contemporâneo, lá são os bons que punem os maus, como é útil e necessário.  
          Na maioria dos países ocidentais, a subversão dos valores alcançou níveis jamais vistos, de modo que os professores são vítimas de desacatos e mesmo agressões de seus próprios alunos, quando não são vítimas dos pais dos mesmos.
Chegou-me ao conhecimento um facto recentemente ocorrido no sul do Brasil, de uma professora que impediu que uma menina de sete anos tivesse os cabelos queimados por um rapaz de doze e que acabou por ser agredida em plena sala de aula pela mãe e a irmã do aluno. Em Portugal uma professora foi agredida também em sala de aula por um casal de ciganos, pais de dois alunos numa escola básica em Sesimbra (sim, ciganos, que por tradição são uma raça de analfabetos e párias). Em Inglaterra mais de um terço (39%) dos professores foram vítimas de agressões verbais e ¼ já sofreram agressões físicas. Em Espanha, apenas na região da Andaluzia entre 2008 e 2010 registaram-se mais de 136 casos de professores agredidos em exercício de suas funções.
“Inicialmente valorizado “como um juiz”, o professor, paulatinamente, viu-se destituído de seu status, assistindo a toda esta deterioração sem capacidade de reação, tão incisiva é a presença do discurso oficial na sociedade. Hoje, constatamos a “[...] notória falta de poder e de obediência que a figura do professor inspira. Os casos que conhecemos, na escola pública e privada, são de uma total falta de respeito pelo professor, vítima de sua falta de autoridade.” (SARDINHA, Tony. Metáfora. São Paulo: Parábola Editora, 2007)
       Estive recentemente a debater o assunto entre amigos e um deles, pusilânime “profissional” perguntou-me com a superficialidade que lhe é peculiar: - Gostavas que algum professor batesse em suas crianças? – Ao que respondi – Sim meu caro, se fosse indispensável para incutir-lhes disciplina onde eu porventura venha a falhar, porque não? Mais vale apanhar de professores hoje do que da polícia amanhã…  
       Nos tempos em que estudar era um grande privilégio para os pobres, não havia tantos casos de agressão a professores. Nos tempos em que a palmatória era um recurso instituído, ela raramente precisava ser empregue (com excepção de casos patológicos de masoquismo), pois os alunos tinham mais vergonha de apanhar do que medo da dor… Hoje já não há vergonha nem palmatória e isto é o reflexo de um sistema que alimenta-se da ilusão vergonhosa de que é possível e desejável que a autoridade seja exercida de baixo para cima. Estes casos de pais que agridem docentes - um fenômeno mundial - apenas demonstram que a abolição do uso da palmatória foi um erro.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Trégua - La Tregua, Gabriele d'Annunzio - Alcyone

    Gabriele d'Annunzio (1863-1938)



    Déspota, andamos e combatemos sempre  
Fiéis ao teu comando.
Vê que os braços e pulsos
São de boa têmpera!

Ó magnânimo Déspota concede
Ao bom combatente a sombra dos louros
Que ele sinta a relva debaixo dos pés descalços

Que consagre seu belo cavalo zaino
À força de Fiume e em sua aurora
Conheça a alegria do centauro

Ó Déspota, ele será ainda jovem!
Dá-lhe as margens e bosques e prados e montes e céus
E ele será ainda jovem

Purificados de todo o fedor humano em gélidas fontes,
Ele demandará pela sua celebração
Apenas o anel dos últimos horizontes

Os ventos e raios teceram a veste nova
 E a carne livre de todo o mal
Entrou em marcha ligeira e destra

Tu o sabes: por te obedecer ó Triunfal,
Fomos por muito tempo a hoste, sim,
Francos e duros; Nem o coração perguntou jamais - O que isto vale?

Desesperado por vencer; nem cansaço jamais aparentamos,
 Nem nunca tristes ou incertos
Pois a tua vontade envolvia-nos os flancos

Oh Mestre, tu sabes: Foi para aprazer-te.
Mas era pungente o fedor humano
 E vil o derredor como rebanhos inertes

E a turba formava uma quimera
Opaca e obesa que tresandava
Sim, que foi culminar no abafar da gorgeia

Os aspectos da Vida e da Morte
Em vão reluziam sua carniça densa
E os enigmas da obscura sorte

Não havia pão para aquela desprezível fome
A beleza terrível, onde o derradeiro bruto
Berrava irado sobre seu estrame.

Pura, alegre maravilha, se algum dardo
Todo d’Ouro lhe pousar directo no precórdio,
Oh o seu frémito galhardo!

E tu disseste a nós: “Aquilo que é divino
Despertar-se-á no fadigoso monstro.
Afixai na testa o seu novo destino

E nós perseverámos, com o nosso coração ardente,
Para aprazer-te, ó Imperador;
E de si, nós não pudemos ter garras nem bico.

Mas me surge por meio de contido ardor
A veia inextinguível e alegre
Do riso que soou como um clangor

E para cada injúria da besta imunda
Escorria mais vivo e mais puro
Tal cristal d’Alma profunda

Erma alegria! Afinal o escravo abjecto
Desvaneceu-se com a mica do convite
De longe ladrava rouco a seu despeito

E o desleal proxeneta, putrefacto
No seu vício, do beco lúbrico
Com ojeriza nos apontava o dedo.

      Oh Déspota, tu dás este conforto               
Ao coração valente que ao ultraje elogia
E à preocupação da virtude considera um erro.

E nesta solidão se desfruta
Sentindo-se como inexausta fonte
Dedica a obra ao tempo; e isto não ouve.

Admoestaste o aluno: “Se há mão pronta,
Não escolhas os vermes no esterco
Mas as gargantas das serpentes de Laocoonte”

E ele seguiu a primeira admoestação;
Permaneceu fiel aos teus mandamentos;
E atento ao teu sinal foi às alturas e às profundezas

Déspota, ora tu concede-lhes o alento
Ao nervo e abandona-lhes os ébrios espíritos
À voraz melodia do vento

Muito se trabalhou por obedecer-te
Discursai aos seus heróis nos prados das abróteas
Ou escutai os faunos a rirem-se entre os mirtos

O Verão a arder desnudo pelo meio do céu. 


 **


Dèspota, andammo e combattemmo, sempre
fedeli al tuo comandamento. Vedi
che l'armi e i polsi eran di buone tempre.

O magnanimo Dèspota, concedi
al buon combattitor l'ombra del lauro,
ch'ei senta l'erba sotto i nudi piedi,

ch'ei consacri il suo bel cavallo sauro
alla forza dei Fiumi e in su l'aurora
ei conosca la gioia del Centauro.

O Dèspota, ei sarà giovine ancóra!
Dàgli le rive i boschi i prati i monti
i cieli, ed ei sarà giovine ancóra

Deterso d'ogni umano lezzo in fonti
gelidi, ei chiederà per la sua festa
sol l'anello degli ultimi orizzonti

I vènti e i raggi tesseran la vesta
nova, e la carne scevra d'ogni male
éntrovi balzerà leggera e presta.

Tu 'l sai: per t'obbedire, o Trionfale,
sí lungamente fummo a oste, franchi
e duri; né il cor disse mai "Che vale?"

disperato di vincere; né stanchi
mai apparimmo, né mai tristi o incerti,
ché il tuo volere ci fasciava i fianchi.

O Maestro, tu 'l sai: fu per piacerti.
Ma greve era l'umano lezzo ed era
vile talor come di mandre inerti;

e la turba faceva una Chimera
opaca e obesa che putiva forte
sí che stretta era all'afa la gorgiera.

Gli aspetti della Vita e della Morte
invano balenavan sul carname
folto, e gli enimmi dell'oscura sorte.

Non era pane a quella bassa fame
la bellezza terribile; onde il tardo
bruto mugghiava irato sul suo strame.

Pur, lieta maraviglia, se alcun dardo
tutt'oro gli giungea diritto insino
ai precordii, oh il suo fremito gagliardo!

E tu dicevi in noi: "Quel ch'è divino
si sveglierà nel faticoso mostro.
Bàttigli in fronte il novo suo destino".

E noi perseverammo, col cuor nostro
ardente, per piacerti, o Imperatore;
e su noi non potè ugna nè rostro.

Ma ne sorse per mezzo al chiuso ardore
la vena inestinguibile e gioconda
del riso, che sonò come clangore.

E ad ogni ingiuria della bestia immonda
scaturiva più vivido e più schietto
tal cristallo dall'anima profonda.

Erma allegrezza! Fin lo schiavo abietto,
sfumato con le miche del convito,
lungi rauco latrava il suo dispetto;

e l'obliqio lenone, imputridito
nel vizio suo, dal lubrico angiporto
con abominio ci segnava a dito.

O Dèspota, tu dài questo conforto
al cuor possente, cui l'oltraggio èlode
e assillo di virtù ricever torto.

Ei nella solitudine si gode
sentendo sé come inesausto fonte
Dedica l'opre al Tempo; e ciò non ode.

Ammonisti l'alunno: "Se hai man pronte,
non iscegliere i vermini nel fimo
ma strozza i serpi di Laocoonte".

Ed ei seguì l'ammonimento primo;
restò fedele ai tuoi comandamenti;
fiso fu ne' tuoi segni a sommo e ad imo.

Dèspota, or tu concedigli che allenti
il nervo ed abbandoni gli ebri spirti
alle voraci melodíe dei vènti!

Assai si travagliò per obbedirti.
Scorse gli Eroi su i prati d'asfodelo.
Or ode i Fauni ridere tra i mirti.

l'Estate ignuda ardendo a mezzo il cielo.

***  
Rudemente traduzido por A. Damasceno
 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Informações sobre o massacre de Oslo ocultadas pelos media oficiais




Noruega proíbe a Arábia Saudita (parceira dos EUA e de Israel) de financiar mesquitas "se não respeita a liberdade religiosa"

-Noruega havia anunciado que
abandonava a coalizão ofensiva na Líbia em l1 de agosto
A Noruega seria o primeiro país a reconhecer a independência da Palestina

-Noruega controla seu petróleo e estabeleceu políticas rigorosas para as companhias

-Noruega
 exclui Wall Mart e Freeport do fundo de pensões do governo por razões éticas

-
Cuba e Noruega firmam acordos em sectores do petróleo e pesca

- Acordo entre
Venezuela e Noruega para explorar o petróleo
- Rússia e Noruega firmam um acordo marítimo que encerra 40 anos de disputas fronteiriças

- Bolívia anuncia acordo energético com a Noruega

- Israel: Noruega nos provoca.

- Os sindicatos noruegueses bloqueiam barcos israelitas por duas semanas

- Centro governamental de Oslo, reduto de espiões dos EUA.

- Na ilha do tiroteio, no dia anterior  haviam concluído la celebração de um Rally Pro-Palestina. Um Boicote a Israel. A explosão teve lugar no festival. Por quê os terroristas escolheram um momento com menor impacto? Se trata de una operação militar, com o intuito de influir na opinião pública.

- O Príncipe Haakon da Noruega, foi criticado na reunião do Bilderberg 2011, por não ser neutro na  participação na cerimônia anual de petróleo do Mar Cáspio e Exposição Internacional de Gas em Bakú.

-A polícia de Oslo levou a cabo exercícios antiterroristas 48 horas antes do atentado. Idêntico ao 11-S, 11-M e 7-J.

-Presumido autor é maçon

-"...Marius Helander, uma das testemunhas da horrível tragedia, disse que no tiroteio na ilha de Utoya participaram duas pessoas. "Estou seguro de que o tiroteio se realizou ao mesmo tempo  a partir de dois pontos distintos da ilha" , confessou o jovem . A Policia norueguesa desconhece como um só homem pôde perpetrar semelhante matança...".

Mais testemunhas confirmam a autoria como no mínimo 2 atiradores: "...As testemunhas descreveram um segundo homem de aproximadamente 1,80 centímetros de altura, cabelos negros e aspecto nórdico, armado com "uma pistola na mão direita e um rifle nas costas." Um dos jovens, Kristiansen, disse à VG que "foram as duas horas mais longas da minha vida".
"...El Dr. Colin Poole, chefe de cirurgia do Hospital Ringriket em Honefoss, a noroeste de Oslo, disse à AP que o atacante utiliza balas especiais desenhadas para desintegrar-se no interior do corpo e causar danos máximos. Poole disse que os cirurgiões que trataram 16 feridos de bala não recuperaram projécteis inteiros".

Balas de fragmentação também tornam impossível a comparação balística; é uma maneira de ocultar a presença de mais pistolas e vários atiradores

-Especialistas russos associam o atentado à retirada da Noruega do Líbano

- Representantes Noruegueses reuniram-se com Abbas na semana anterior.

-Socialistas de esquerdas votaram una moção para bombardear Israel se actuarem contra o Hamas em Gaza.

-Negativa a participar no resgate à Grécia endividando-se.

- Vilipêndio dos movimentos nacionalistas, anti sionistas e anti NOM; com a entrada em cena da Al-qaeda branca.

-Noruega abandona o dólar no mercado do petróleo.

- Anders Mathisen do partido trabalhista afirma em um periódico que o Holocausto nunca ocorreu e desafia a provar o contrário.


Ruptura no governo mundial [Red Voltaire]


                                                                           ***

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um Pacto - "A Pact" de Ezra Pound

Ezra Weston Loomis Pound (30 October 1885 – 1 November 1972)


Eu faço um pacto contigo Walt Whitman –
eu tenho te detestado por muito tempo
Dirijo-me a ti como uma criança crescida
Que teve um pai estupidamente obstinado
Agora sou velho o bastante para fazer amigos
Foi você quem quebrou a madeira nova
Agora, é o tempo de esculpir
Nós temos uma seiva e uma raiz
Deixemos que haja comércio entre nós.

***


Paradoxos do "Multiculti"

domingo, 8 de abril de 2012

Um bem humorado, verdadeiro e sincero discurso de defesa.

Vocês passam por mim na rua e mostram arrogância. Chamam-me ‘White boy’, ‘Cracker,’ ‘Honkey,’ ‘Whitey,’ ‘Caveman’ …e está tudo bem. Mas quando eu vos chamo Nigger, Kike, Towel head, Sand-nigger, Camel Jockey, Beaner, Gook, or Chink. Vocês chamam-me racista.

Vocês têm o United Negro College Fund.
Vocês têm o Martin Luther King Day.
Vocês têm Black History Month.
Vocês têm o Cesar Chavez Day.
Vocês têm o Yom Hashoah.
Vocês têm o Ma’uled Al-Nabi.
Vocês têm o NAACP.
Vocês têm o BET [Black Entertainment Television].

Se nós tivéssemos o WET [White Entertainment Television] seríamos racistas.
Se nós tivéssemos o Dia do Orgulho Branco, vocês chamariam-nos racistas.
Se tivéssemos o mês da História Branca, éramos logo racistas.
Se tivéssemos alguma organização para ajudar apenas Brancos a andarem com a sua vida para frente, éramos logo racistas.
Existem actualmente a Hispanic Chamber of Commerce, a Black Chamber of Commerce e nós apenas temos a Chamber of Commerce.

Uma mulher Branca não pode ser a Miss Black American, mas qualquer mulher de outra cor pode ser a Miss America.

Se nós tivéssemos bolsas direccionadas apenas para estudantes Brancos, éramos logo chamados de racistas.

Existem por todos os EUA cerca de 60 colégios para Negros. Se nós
tivéssemos colégios para Brancos seria considerado um colégio racista.

Os pretos têm marchas pela sua raça e pelos seus direitos civis, como a
Million Man March.
Se nós fizéssemos uma marcha pela nossa Raça e pelos
nossos direitos seríamos logo apelidados de racistas.

Vocês têm orgulho em ser pretos, castanhos, amarelos ou laranja, e não têm
medo de o demonstrar publicamente. Mas se nós dissermos que temos
“Orgulho Branco”, vocês chamam-nos racistas.

Vocês roubam-nos, fazem-nos carjacking e disparam sobre nós. Mas, quando um
oficial da policia Branco dispara contra um preto de um gang ou pára um
traficante de droga preto que era um fora-da-lei e um perigo para a
sociedade, vocês chamam-no racista.


Eu tenho orgulho. Mas vocês chamam-me racista.
Porque razão só os Brancos podem ser chamados de racistas?

***



 
Discurso de defesa do comediante Michael Richards, o Kramer da série Seinfeld, levado a tribunal por suposto racismo em uma peça humorística de sua autoria.

Aldous Huxley e a verdade sobre o Admirável Mundo Novo




       Ficção ou não, parece que já estamos a um passo da concretização deste pesadelo (sonho para alguns) da Nova Ordem Mundial. A família vem sido implacavelmente atacada, prejudicada e mesmo inviabilizada pelas "tecnocracias" ao redor do mundo. Drogas experimentais são criadas diariamente na busca pelo "Soma". As massas populares seguem qualquer tendência de pensamento e padrão de consumo, sem o mínimo senso crítico . As liberdades civis, o feminismo e a pornografia vão tornando as mulheres cada vez mais semelhantes ás mulheres pneumáticas do livro... A única coisa que ainda não conseguiram foi criar o tal sistema de castas baseado numa elite eugenizada e uma classe operária composta por tipos cacogénicos.
    A clonagem já existe, os úteros artificiais já estão quase concluídos...

sábado, 7 de abril de 2012

Mulheres do Ocidente, uni-vos!

          
"A nos, nos gusta hombres con tatuajes, sin barba y que beben cerveza"
 Confessou-me uma espanhola em Paris.


Decidam-se princesas, ou será connosco ou com gajos barbados que fazem uso recorrente da chibata... O tempo escasseia...


*Poligamia, não confundir com poliandria.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

DA GUERRA E DOS GUERREIROS

"Não queremos que os nossos melhores inimigos nos tratem com indulgência, nem tampouco aqueles a quem amamos do fundo do coração.Deixai-me, portanto, dizer-vos a verdade.
Guerreiros, meus irmãos, amo-vos de todo o coração. Eu sou semelhante a vós, sempre o fui. E sou também o vosso melhor inimigo. Deixai-me portanto, dizer-vos a verdade.
Conheço o ódio e a inveja que vivem nos vossos corações. Não tendes suficiente grandeza de alma para ignorar o ódio e a inveja. Sede, portanto,bastante grandes para vos não envergonhardes disto!
E se não podeis ser santos do Conhecimento,sede ao menos os seus guerreiros. Os guerreiros do Conhecimento, que são os companheiros e os precursores dessa santidade.
Vejo muitos soldados: oxalá,possa ver muitos guerreiros. Chama-se "uniforme" aquilo que vestem; não seja porém,"uniforme" o que esse traje oculta.
Desejo que sejais daqueles cujo olhar está sempre à procura de um inimigo, do vosso inimigo. E nalguns de vós se descobre o ódio à primeira vista.
Procurai um inimigo, fazei a vossa guerra, uma guerra por vossos pensamentos. E se o vosso pensamento sucumbe, que a vossa lealdade, ao menos cante vitória.
Amai a paz como um meio de novas guerras,e a paz breve mais do que a prolongada.
  Não vos aconselho o trabalho,mas a luta. Não vos aconselho a paz mas a vitória. Seja o vosso trabalho uma luta,seja a vossa paz uma vitória!
Dizeis que é a boa causa que santifica a própria guerra?Mas eu vou-lo digo,é a boa guerra que santifica todas as causas.
A guerra e a coragem fizeram mais coisas grandes do que a caridade. Não foi a vossa piedade,mas a vossa bravura que até hoje socorreu os miseráveis.
"O que vem a ser o bem?"perguntais.O bem é ser valente.Deixai as meninas dizer:"o bem é o que é ao mesmo tempo bonito e tocante".
 
Chamam-vos gente sem coração; mas o vosso coração é sincero,e a mim agrada-me o pudor da vossa cordialidade.Não tendes vergonha da vossa superabundância,como outros têm pudor da sua indigência.
Sois feios? Seja,meus irmãos. Envolvei-vos no sublime manto da fealdade.
E quando a vossa alma cresce, torna-se presunçosa,e na vossa grandeza há maldade.Conheço-vos.
O que precisais, são inimigos para odiar, não inimigos para desprezar. Deveis sentir-vos orgulhosos do vosso adversário. Então os triunfos do vosso adversário serão também os vossos.
A revolta é a nobreza do escravo.Seja a obediência a vossa nobreza. Seja a obediência o vosso próprio mandato.
Para um verdadeiro guerreiro,"tu deves" soa melhor do que "eu quero". Mesmo aquilo de que mais gostais, fazei-o como se vo-lo ordenassem.
Que o vosso amor á vida seja amor pela vossa mais elevada esperança,e que a vossa mais elevada esperança seja o mais alto pensamento da vida.
Mas o vosso mais alto pensamento,deveis ouvi-lo de mim,e é este: o homem é aquilo que deve ser superado.
Vivei assim a vossa vida de obediência e de guerra.Que importa que a vida seja longa!Que guerreiro quererá poupar-se?
Não uso de brandura convosco,amo-vos de todo o coração,guerreiros,meus irmãos.
Assim falava Zaratustra.
                                                       Frederico Guilherme Nietzsche 

Manifesto da Maçada, iniciam-se os trabalhos.

Maçada, fem.  (substantivo):pancada com maça ou maço; paulada,tareia, sova.
Armadilha usada para pescar lampreias.(figurado) trabalho penoso ou enfadonho
(figurado) conversa fastidiosa
(figurado) aborrecimento; estopada
(Particípio passado feminino substantivado de maçar)



             O primeiro caso é a violência… Toda violência é desnecessária quando injustificável – regra de ouro daqueles que portam a maça. Quem é homem de boa consciência e bons instintos, que isento de nojo, não cortaria bocados a assassinos violadores de crianças, não espancaria perpetradores de latrocínio ou não abateria um político corrupto?  Querer fazer é fácil...
             Não é a violência que é desnecessária, mas as torpes e mesquinhas motivações do “hooligan” bairrista, do marginal comum; do homem comum… Na verdade o que falta é um agente catalisador e dignificador da violência - um imperativo categórico que arrebate-a do reino do caos e faça-a mais uma vez renascer como instrumento da ordem e justiça, não como um fim em si mesma. Reservemos a maçada metafórica aos poetas.
            O segundo é o da faina – Que fique claro - não se trata aqui de pescar lampreias ou do “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” que foi uma vez proferido aos que pescavam… Fiamos-nos mais em caçadores de bestas que em pescadores de homens. Homens não são peixes e há demasiadas bestas entre os homens. Vinde após A Maçada, almas nobres, deixai o resto ser resto.
            Trabalho, terceiro caso: Todo trabalho é enfadonho para os que não nasceram para ele. No mundo moderno há um desequilíbrio de tal forma hediondo, que permite que os mais comuns entre os membros da raça dos párias se tornem “príncipes”, e que os mais fiéis representantes da raça dos criadores de civilizações degenerem, tornando-se gordos burgueses, superficiais operários, medíocres funcionários públicos ou ainda - líderes criminosos… Nós nos colocamos contra o mundo moderno, contra a idiotia proletária e o covarde comodismo burguês, contra a obsessão economicista e o desarmamento de civis. Feminismo, comunismo, sionismo, islamismo, direitos civis... Nada disto é tabu e está acima de críticas.
     A Maçada é aristocrática, caros irmãos – No sentido mais estrito (e restrito) do termo. Já não é possível para nós, nutrirmos simpatias por uma nobreza decadente que sofreu a usurpação quase sem luta, depois de ter sido enredada nas tramas dos usurários. Hoje seus “sucessores naturais” são  velhacos e ridículos, como proxenetas que exploram às próprias mães. Destes últimos, nada de bom se pode esperar.
    Execremos a nobreza indolente e impotente que é agora incapaz de gerar grandes nações e líderes, façamos fogo* sobre aqueles rufiões vulgarmente conhecidos como políticos, em todas as pátrias onde ainda resta alguma dignidade e onde quer que haja algo pelo qual valha a pena lutar! Estamos fartos de políticos e carentes de líderes.
            Quarto caso, a conversa fastidiosa. Todo assunto relevante é maçador para os que são acometidos de indolência no espírito. Recomendo que passem longe da Maçada... Voltai para os jogos de futebol, para a vossas subculturas e vossa superficialidade típica, e deixai-nos moldar o futuro. Nossos assuntos são enfadonhos, e por isto não respeitamos os que se dizem excluídos… Não seriam vós próprios os responsáveis por haver no mundo tanta “exclusão”? O que se auto-exclui teria o direito de reclamar da própria sorte?
         Aborrecimento, quinto caso; Maçada. Ser ou não ser… Tradicionalismo e Futurismo, dicotomias e idiossincrasias… Dadá.
 Contradições existem e quantas excepções serão necessárias para invalidar uma regra? Iniciam-se os trabalhos. Eu maço, tu maças, ele maça… Nós maçamos, vós maçais, eles maçam. Mais uma vez dadá.
Iniciem-se os trabalhos.


*A Maçada reservar-se-á ao direito que lhe é conferido por lei, de usar de licença poética sempre que necessário, qualquer interpretação alheia à do autor do texto é meramente subjetiva.