sábado, 28 de abril de 2012

Algumas reflexões sobre o sobrevivalismo...


Este texto é o início de algumas reflexões que pretendemos levar aos nossos amigos e leitores com alguma periodicidade e pretende ser o pequeno grito de alerta para pessoas diferenciadas que se preocupam com o seu futuro, da sua família, dos seus amigos e da sua comunidade.
Começamos por não fazer nenhuma resenha ou introdução sobre survivalismo (sobrevivalismo ou sobrevivencialismo) pois uma consulta pela net vos colocará, com certeza, a par de suas “origens modernas” – Guerra Fria, apocalipse nuclear, etc.

Vamos directos ao assunto para "poupar tinta"…

Chegados a este ano de 2012 que muitos vêm como o possível “fim do mundo” (alguns assim o crêem na verdade), é inevitável que o mais cego dos cegos não veja o que temos no presente e o que nos espera no futuro.

A modernidade com todas as suas utopias de paraísos na Terra levou o planeta a beira do caos. O emprego ou trabalho para todos, deixou de ser um dado adquirido.

Como o próprio paradigma se alterou e será totalmente superado e muito provavelmente, o sistema capitalista vigente irá provar do seu próprio veneno, quando a máquina suplantar completamente o homem, fazendo por este (homem) a esmagadora maioria do seu trabalho: nas fábricas, no campo, nas escolas, etc, e quem sabe até nos parlamentos - aqui com certeza que não seria preciso muito para as coisas correrem melhor tendo em atenção o material humano que por lá se passeia.

Esta é portanto uma possibilidade séria de futuro – milhões de pessoas sem ocupação (mas com tempo para elas, dirão os mais optimistas) e portanto sem dinheiro.

Outra possibilidade é o colapso de todo o sistema financeiro – e aí lá se vão as máquinas, a energia, a vida (moderna) tal qual a conhecemos e teremos então milhões de pessoas a tentar salvar-se como puderem.

Existem outros cenários, alguns muito próximos destes apontados, pois não podemos excluir a movimentação de grandes massas humanas para fora das suas regiões naturais, como acontece frequentemente no continente africano, e mais preocupante para nós, as migrações de África e da Ásia para a Europa.

Associado a isto mencionamos também os fundamentalismos religiosos e deixaremos para outra altura - os mais que certos ataques de zombies (estamos a brincar).

Bem! O que fazer?

99% têm a normal atitude:
– Não fazem nada pois acham que alguém o fará por elas.
- Curtem ao máximo enquanto podem.
- Enclausuram-se num convento.
ou o 1% restante:
-pensam como sobrevivencialistas e preparam-se, tentando minimizar para si e para os seus, os riscos de um mais que provável colapso.

De momento só lhes vamos adiantar aquilo que para nós é de extrema importância – ninguém sobrevive sozinho por mais bem equipado que esteja. O sentimento de pertença e de Comunidade tem que ser levado muito a sério, treinado e posto em prática.

    Mas também cada vez mais deve ser cultivado o distanciamento com o efémero, decadente e catastrófico mundo moderno e procurar viver tradicionalmente.
Viver de forma Tradicional não significa voltarmos a tempos demasiado remotos no que concerne a técnicas e práticas (embora as devamos exercitar) mas sobretudo mudar de atitude recuperando a nossa AUTONOMIA, que não é mais que o verdadeiro controlo da nossa própria vida.

Por Alpha Papa

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