segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um Mundo de Escravos


     
         Obama nos EUA, Dilma no Brasil, Cristina na Argentina, primeiro Mandela e agora Zuma na África do Sul. Por que tantos governos do mundo estão se tornando socialistas e pretensamente “pelo bem de todos”? O que há por trás de toda essa onda de governos “solidários” e “igualitários”?
         Em 2011, uma pesquisa de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça, concluiu que 147 empresas (em grande parte, bancos) controlam 40% da economia mundial. Conforme tal pesquisa, este núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente. É bem provável que tais empresas tenham forte influência sobre os governos nacionais, controlando os mercados e as políticas de tais países. Governos e pessoas não submissas seriam logo destruídos.
          Algumas pessoas chamam de metacapitalistas empresas que se misturam à administração dos países a fim de controlá-los. Por incrível que pareça, as empresas metacapitalistas parecem ser as maiores promotoras do socialismo internacional. Isto acontece porque, para explorar uma economia, tais empresas precisam promover governos centralizadores capazes de impor suas vontades e controlar a economia, as leis e até os pensamentos dos habitantes. 
        Frequentemente, os governos promovidos por tais empresas metacapitalistas vêm com a propaganda de serem “populares”, “igualitários”, “socialistas”, “com mais de 70% de aprovação popular” e se utilizam de discursos sentimentais de “igualdade e fraternidade” e “justiça social” para justificar a necessidade de centralizar cada vez mais o poder e as finanças. Porém, transparecendo a demagogia do discurso, esses governos muitas vezes apresentam uma sociedade em processo de desindustrialização, cidades caóticas e desestruturadas, alta criminalidade etc.

       Um dos instrumentos fundamentais de dominação pelas empresas metacapitalistas é o modelo de “democracia” que existe atualmente. Nas eleições, todos os votos têm o mesmo peso, seja o de um cientista ou o de um matador de aluguel, e o resultado é que a democracia tornou-se oclocracia, um tipo de ditadura da maioria, um “vote em mim que eu lhe darei alguma coisa em troca”, o que transformou a política num mercado de votos, e o Estado num filão de lucros sem fim para quem o explorar. A oclocracia deixou a política com um único sentido: endividar, sem limites, os países e canalizar triliões de dólares aos bolsos de poucos. Hoje a maioria dos países deve mais da metade de seu PIB, com juros altíssimos. Alguns, como Grécia, Itália, Irlanda e Portugal estão prestes a “quebrar”.
Agora, vamos pensar no que aconteceria se o Estado fosse mínimo:
             Sem impostos, as empresas poderiam baixar os preços de seus produtos, tornarem-se mais competitivas, gerarem mais empregos e oferecerem mais benefícios aos seus funcionários, o que impulsionaria o poder aquisitivo do cidadão e torná-lo-ia capaz de pagar um plano de saúde e uma aposentadoria privados. 
               Sem políticas assistencialistas, os trabalhadores teriam que se qualificar, o que os forçaria a serem mais engenhosos.  
                 Sem escolas públicas, os pais teriam que colocar seus filhos em escolas particulares e cuidar mais de perto o ensino dessas escolas, o que acabaria com a indisciplina e o vandalismo reinante nas escolas atuais e também com os salários vergonhosos dados aos professores.  
                  Tudo isto certamente danificaria o poder das empresas metacapitalistas, pois geraria milhares de empresas concorrendo com elas, tornaria o trabalhador menos alienado em assuntos como economia e política e estancaria o insano endividamento público.Um Estado mínimo não é sinônimo de população fraca, mas pelo contrário: quanto mais fraca a intervenção do Estado, mais descentralizado é o poder e mais forte é a economia, a competição e a inteligência da população. Mas este renascimento civilizacional só poderá ocorrer em populações inteligentes, com uma cultura de liberdade autêntica e que enxerguem a dependência como um tipo de escravidão.

              T.P.H (Sra. Profª, o texto é dele, eu é que copiei. Cumprimentos! I.F.)

             Imagem: Metropolis, Fritz Lang

  
                                                               

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Gostas? Queres saber também o número do B.I., passaporte e o tipo sanguineo do autor do texto?

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